28 de fevereiro de 2012

Oi, meu nome é Kah

Talvez seja bisbilhotice da minha parte querer entender os motivos que levam as pessoas a terminarem seus relacionamentos, mas é que eu nunca consigo sacar. Eu já passei por isso já terminei, voltei, terminei de novo e voltei de novo umas trocentas vezes e eu mesma nunca entendi. Mas o ponto a ser discutido não é esse.

Eu simplesmente tenho uma rejeição natural a quem termina um relacionamento de anos e, dias depois, já está "namorando" novamente, só que não com a mesma pessoa. Por que isso? Se o cara (ou a menina) acabou é porque, no mínimo, ele (ela) não queria estar comprometido naquele momento, certo? Não! O maldito vai lá e começa a namorar outra menina que nem mora na cidade dele.

Ok, a vida continua, mas não dá pra adiar um tantinho essa continuidade? Você deve saber que respeito é bom e todo mundo, inclusive a sua ex, gosta. Cadê a consideração por tudo o que você viveu com ela? Escorreu tudo pelo ralo? Nem vou dizer que tô aqui tentando defender alguém, porque tá óbvio. Também não vou usar aquela máxima de que todo homem é canalha. O meu homem não é. Mas o cara que fez isso é um canalha de marca maior.
Em um mundo só meu, que eu tenho dentro da minha cabeça, existe punição pra esse tipo de gente.

- Lembrete
O seu karma vai vir em forma de uma mulher linda, curvilínea, de cabelos longos e pele macia. Eu só espero que você não esqueça: Karma is a bitch, baby.

Além das trivialidades

Minha mãe começou a usar óculos de leitura, o famoso "óculos para perto".
Pena que só servem para perto e, bem, eles não abrem mentes.



22 de fevereiro de 2012

Pouco sono, muito drama


"O que fazer quando não se tem sono?" 


Essa é a pergunta que me faço todos os dias quando chega a fatídica e inevitável hora de dormir.

Inevitável é o caramba! Há dois anos eu não tenho uma noite de sono tranquila, estou até me sentindo como aquele personagem do Clube da Luta, com o pequeno detalhe de que eu não tenho um Tyler Durden em minha vida.

Sempre que todos aqui em casa se recolhem parece que meu alerta anti-sono dispara. E não é só culpa da minha acessibilidade à internet, porque eu acho que durante esses anos eu já li e reli todos os livros da minha estante, todos os gibis da Turma da Mônica que meu padrasto coleciona e até o Novo Testamento. E nada, coisa alguma me faz ter sono. Não dormir não é a pior coisa, o pior é não dormir e sentir fome. Fome não, ansiedade. O que os insones sentem é ansiedade da forma mais pura, ansiedade pelo sono que nunca chega e nunca vai chegar.

Perder sono, ganhar peso, rugas, olheiras... Lindo, só que ao contrário. Minha saúde tem estado pior do que a de um fumante, estou com dor de garganta há duas semanas e não consigo me curar, tenho até medo de ir ao médico. E enquanto Morfeu não dá as caras, eu penso se ir para um grupo de ajuda pode funcionar, porque, com certeza, existem pessoas com problemas maiores que os meus.

A escolha ou A escolhida


Confesso pra vocês que, há 2 anos quando eu passei para Biologia, não senti a mesma emoção de quando soube que passei para Letras. Se eu tivesse sentido, com certeza ainda estaria cursando. Enfim, passado é passado e os motivos que me fizeram deixar a Biologia eram bem mais complexos.
 Muitas pessoas vão chegar e perguntar se eu escolhi o curso por influência de alguém próximo a mim e a resposta é: Não. Mas também ninguém foi contra a minha decisão de prestar vestibular (tradicional, diga-se de passagem) para a área em questão. Eu gosto de ler, gosto de escrever e, lembrando bem, as disciplinas em que eu tirava as melhores notas na escola eram exatamente Português, Literatura e Inglês. Sempre gostei de criticar as coisas, de expressar a minha opinião mesmo sem que a mesma fosse requisitada. Acho que isso vai ser bom pra mim. 
A primeira coisa que ouvi quando veio a notícia de que "ela passou pra Letras" foi: "Eita, área da educação! Vai saber o que um professor sofre nesse país". Eu já esperava essa reação por parte de alguns do meus familiares, mas não me abalo. Estou pronta para o grande desafio de talvez me tornar uma professora, pois não é só nessa área que um profissional de Letras pode atuar. E outra, eu não tenho medo das minhas escolhas, nunca tive.
 A verdade é que eu nem acho que escolhi Letras, acho que fui escolhida. E mesmo que ainda demore alguns meses para que eu possa finalmente adentrar aquela sala, eu já estou amando muito esse curso.